Porto Alegre - Sim é o nome da turnê e do novo álbum de Sandy. Simples assim. Apenas três letrinhas que ela usa para reafirmar uma fase muito positiva na vida e na carreira. A compositora e intérprete do hit Aquela dos 30 (um autorretrato musical que ganhou clipe e alcançou quase 2 milhões de views) está de volta aos palcos. E quando chegou ao Teatro do Bourbon Country no domingo da semana passada, dia 8, na capital gaúcha, já havia passado por dez cidades brasileiras.
No final de 2012, Sandy já vinha de uma vibe “intérprete segura” ao lançar o EP Princípios, Meios e Fins. Ela diz que quer conter a ansiedade e dar uma descomplicada geral na vida. A fase é autoral, cheia de ideias e energia. “Tudo ao mesmo tempo, sim, mas no meu tempo”, destaca. Sandy não quer ficar de fora de nada em relação ao show. Cuida pessoalmente de tudo, até da luz que incide em seu rosto durante a entrevista.
Sempre conectada a todos a seu redor, ela agora relaxa mais porque sabe que se cercou de feras. Para a direção geral da turnê, a escolhida foi Romi Atarashi, que já trabalhou com Lenine, Lulu Santos, Marcelo D2, NXZero, Ira! e a própria dupla Sandy e Junior. A direção de arte e a fotografia ficou com Isabelle Bittencourt. O cenário se vale de um projeto de iluminação que valoriza tecidos transparentes e sobrepostos, com estampas primaveris em tons que variam conforme a luz.
Ao Bah!, ela falou ainda de seu lado atriz, porque continua requisitada na TV e no cinema. Neste ano, fez uma participação especial como ela mesma na novela Sangue Bom, ao ser entrevistada por Amora (Sophie Charlotte), e participou de Mato Sem Cachorro. No início de 2014, volta às telonas com Quando Eu Era Vivo, ao lado de Antônio Fagundes. Confira:
Bah! - Você acha que o mundo anda complicado e por isso é preciso dizer mais “sim”?
Sandy - Sim, eu sou uma dessas pessoas que complicam (risos)! Que pensam demais. “Sim” é uma palavras simples e forte ao mesmo tempo. Positiva e certeira.
Bah! - O público gosta de te ver atuando na TV e no cinema. Como você consegue conciliar o lado atriz com a cantora?
Sandy - Tem o longa Quando eu Era Vivo, com Antônio Fagundes, que deve estrear nesse início de ano. E saiu de cartaz há pouco a comédia Mato sem Cachorro (na trama, Sandy faz uma cena desafiadora, quando aparece bêbada e vomitando em cima de um policial durante uma blitz). Foi uma participação pequena, mas gosto muito de me desafiar como atriz e quero aproveitar cada oportunidade. São convites que me interessam, mas é preciso encontrar brechas na agenda de shows, gravação, etc.
Bah! - Por influência do Lucas Lima, seu marido e o diretor musical de Sim, você pensa em gravar músicas gaúchas? Conhece o trabalho de compositores aqui do Sul?
Sandy - Olha, meu CD e show são autorais neste momento. A Elis, claro, ouço, admiro, sempre. Mas a Família Lima fez um trabalho em homenagem à cultura musical gaúcha. E, entre as composições selecionadas, tem Somos Quem Podemos Ser (Sandy cantarola a música), do Engenheiros do Hawaii. Que letra linda!
Bah! - E você conhece talentos gaúchos mais recentemente revelados, como o Filipe Catto?
Sandy - Não, não conheço. (Sandy olha para a sua produtora, que responde que Filipe é da mesma gravadora que ela, a Universal). Mas muito obrigada pela dica. Filipe Catto... Vou ouvir com certeza!
Fonte: Diário de Canoas
Adorei a entrevista!! =)
ResponderExcluirSandy linda!!!! =)
Bjus.